23 maio 2024

Governo Milei promove censura e apaga redes sociais e sites de comunicação pública: FENAJ solidariza-se com os jornalistas argentinos

             



Em mais um ataque contra a classe trabalhadora, a comunicação pública e à nossa categoria, o governo de extrema direita de Javier Milei, na Argentina, apagou arbitrariamente as redes sociais e canais digitais da Radio Nacional e da TV Pública, as principais plataformas jornalísticas de comunicação pública do país.

A partir das comissões internas formadas pelas trabalhadoras e trabalhadores desses veículos, o Sindicato de Prensa de Buenos Aires (SiPreBa) denunciou esse flagrante ato de censura, caracterizado por uma intervenção sem a anuência do Congresso Nacional argentino.

Em março, o governo Milei anunciou o fechamento da Agencia Nacional de Notícias e Publicidade Télam, fundada há quase 80 anos e que é o principal órgão de comunicação público da Argentina, responsável por abastecer centenas de veículos locais por meio de serviços jornalísticos em texto, áudio, vídeo e fotografias.

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) mantém sua irrestrita solidariedade às e aos jornalistas argentinos e permanecemos ao lado da Federação Argentina de Trabalhadores de Imprensa (FATPREN) em sua defesa da comunicação pública e o livre exercício do jornalismo.

Brasília, 22 de maio de 2024

03 maio 2024

Nota de Solidariedade - Jornalista Ulisses Aparecido Barbosa



O  Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba vem a público se manifestar em solidariedade ao jornalista Ulisses Barbosa, vítima de um espancamento brutal na noite de 1º de maio na Praça da Paz, no bairro dos Bancários em João Pessoa-PB. O comunicador tentou evitar que uma mulher trans fosse agredida e acabou virando o alvo de sete marginais. Ulisses foi atingido por uma pedrada na cabeça e ainda teve quebrados o maxilar e três costelas.

Internado no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, ele precisa de doações de sangue e apelamos aos companheiros e companheiras para que compareçam ao Hemocentro e ajudem, desta forma, na recuperação de Ulisses.

Também cobramos das autoridades que façam funcionar os mecanismos já disponíveis para proteger a população, já que existe um posto da Guarda Municipal na Praça da Paz, onde aconteceram as agressões. 

Há câmeras que tenham registrado o fato? por que as imagens ainda não vieram a público? Os agressores precisam ser identificados e presos.

Ao mesmo tempo em que nos colocamos ao lado do colega espancado, também defendemos o direito coletivo de ir e vir em segurança, ainda mais numa data tão emblemática como o Dia do Trabalhador(a), quando o crime foi cometido.

A DIRETORIA




       





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