Campanha salarial durou 6 meses de negociações e resultou em atendimento integral das reivindicações da categoria com assinatura de Medida Provisória
Medida Provisória (MP) é um instrumento normativo com força
de lei, editado pelo chefe do Executivo, que permite legislar sobre casos de
urgência e relevância. Ela tem a finalidade de disciplinar situações que exigem
soluções rápidas, sem a necessidade de seguir todo o processo legislativo. A
apreciação da MP é feita pelo Legislativo no prazo legal,
mas os efeitos legais são imediatos, ou seja, os novos salários já serão pagos
na folha deste mês.
A revisão do PCCR do Grupo Ocupacional Divulgação e Promoção (DPS 1600) atende a uma demanda histórica da categoria e integra as conquistas da Campanha Salarial 2025 do Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Paraíba (Sindjor-PB), que durou 6 meses de negociações e e teve a pauta acatada integralmente pelo Governo do Estado. O acordo assegura reajuste de 107%, definição de piso salarial, data-base em 1º de janeiro e criação de um programa de capacitação em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq).
O PCCR dos jornalistas estava sem atualização havia 16 anos. A nova tabela estabelece níveis salariais entre R$ 3.150,00 e R$ 5.582,67, equiparando os vencimentos dos profissionais do Grupo DPS aos da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC).
O presidente do Sindjor-PB, Jorge Galdino de Almeida, afirmou que o reajuste corrige distorções históricas e garante isonomia entre profissionais do Estado. “Nossa campanha salarial foi baseada na isonomia salarial entre os profissionais de jornalismo do setor estatal. Não era justo que jornalistas com as mesmas atribuições tivessem salários com tamanha distorção. Os 107% fazem justiça a um grupo que enfrentava 16 anos de estagnação salarial”, ressaltou Galdino.
O governador João Azevêdo ressaltou que o concurso da EPC permitiu estabelecer parâmetros para a equiparação. Segundo ele, a nova tabela “demonstra o compromisso da gestão com os profissionais da Comunicação Institucional”.
O secretário de Comunicação Institucional, Nonato Bandeira, classificou a medida como uma conquista histórica, resultado de diálogo com o Sindicato. “Hoje concretizamos a resolução de um pleito de mais de 16 anos dos profissionais de Comunicação, após várias discussões com o Sindicato chegamos a um denominador comum, com definição de piso salarial, a partir da construção de um consenso. Além disso, asseguramos a equiparação salarial com os concursados da EPC e espaços para qualificação profissional junto à Universidade Federal da Paraíba e à Fapesq. É um dia de celebração para os jornalistas do Estado”, ressaltou.
A diretora do Sindicato dos
Jornalistas da Paraíba e vice-presidente regional da Fenaj, Inise Machado,
destacou a sensibilidade da gestão estadual. “Há décadas a categoria não
conseguia dialogar com um governador que sentasse conosco e demonstrasse
sensibilidade para revisar os vencimentos dos jornalistas do Estado da Paraíba.
Hoje, todos os jornalistas e publicitários do quadro do Estado comemoram melhorias
salariais que garantirão melhor qualificação e mais qualidade de vida para suas
famílias”, afirmou.
O vice-presidente do Sindicato, Antônio Nunes, reforçou a importância do reconhecimento aos profissionais que contribuem para o desenvolvimento do Estado. “Ressaltamos a sensibilidade do governador João Azevedo que atendeu uma antiga demanda dos jornalistas. O trabalho desses profissionais muito tem contribuído com o desenvolvimento do Estado e é de extrema importância para a consolidação do processo democrático”, disse Nunes.
A reunião, que celebrou a assinatura dos PCCR, contou com a presença do secretário de Comunicação Institucional, Nonato Bandeira; do secretário de Cultura do Estado, Pedro Santos; do diretor executivo da Orquestra Sinfônica da Paraíba, Márcio Carvalho; da presidente da Funesc, Bia Cagliane; do diretor da EPC, William Costa; do presidente da API, Marcos Wéric; da diretora do Sindjor-PB e vice-presidente regional da Fenaj, Inise Machado; do vice-presidente do Sindjor-PB, Antônio Ferreira Nunes (representando o presidente da entidade, Jorge Galdino); e dos demais diretores do Sindjor-PB, Luiz Conserva Neto (tesoureiro), Humberto Borges Lima (secretário geral) e Messina Palmeira Sobral (diretora).
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